Caras mestrandas, desculpem a minha ausência, mas motivos profissionais e académicos não me permitiram vir actualizar este humilde blogue. Pode-se concluir com isto que estou cheio de porcarias da faculdade para fazer e vocês não me dão descanso no espaço comercial aonde labuto.
Contudo, têm acontecido peripécias engraçadas. A que vos conto agora passou-se há dias. Estou eu muito bem no meu canto a arrumar a minha secção quando sinto o chão e estremecer. Aflito, olho para todos os lados e vejo um hipopótamo no início da loja a dirigir-me a mim com toda a fúria. Mais de perto apercebo-me que era uma criança de treze anos (certamente uma Carla Sofia) com “uns” quilitos a mais e cabelo comprido pelo rabo. Vem falar comigo quase a chorar desculpa, não havia aqui umas calças pretas de ganga justas? Estavam aqui… Eu não sei que raio é que a miúda fazia à língua que mais parecia o Duffy Duck a falar. Primeiramente fiquei com a sensação que era filha de feirantes e depois de ver a mãe dela percebi que não me enganara. Lá lhe mostro as calças de ganga, que entretanto tinham mudado de sítio, e ela foi experimentar o número maior. Olha também tens aqui em azul-turquesa, diz a mãe. Começo a imaginar aquela Simara Jr. vestida com aquelas calças justas e como se não bastasse em azul-turquesa. Lindo de morrer. Entretanto a cachalote entra nos provadores e como é óbvio as calças não serviam. Só oiço a criança aos berros nos provadores oh mãe as calças não me servem! Isto agora só fazem roupa para anorécticas, retorquia a mãe assim para o alto a ver se eu ouvia. Como se eu, mero empregado fosse à fábrica, provavelmente no Bangladesh, dizer para fazerem números maiores. Eu, que não perco uma boa altura para estar calado, ao assistir aquela situação de irmãs da cinderela a experimentarem o sapato de cristal, pergunto à senhora se queria que eu procurasse um outro modelo que se ajustasse mais ao corpo da “menina”. O que é que eu fui dizer. A Sra. das farturas (com certeza) vira-se para mim e diz-me vocês deviam era fazer números maiores. Coitada da miúda! Quer vestir um par de calças igual a das amigas e não pode. Também tem direito como às outras! Só porque está em fase de crescimento (para os lados) não tem de ser descriminada. Mas com aqueles trejeitos de feirantes...Lá balbuciei um pois já que me tinha apercebido que o problema de obesidade da criança não era culpa da Jessica Marisa mas sim da mãezinha dela. É que estou mesmo a imaginar aquilo em casa vulgo roullote. A gorda da filha em frente à tv a dançar Shakira a abanar as banhas como uma morsa em época de acasalamento e a mãe a dizer: Oh Manel a nossa Cátia Vanessa tem muito jeito pá dança… Vai ser uma estrela esta minha filha. Dá cá bejinho à mãe, meu amori! Tu ainda vais ser a próxima Romana!
Contudo, têm acontecido peripécias engraçadas. A que vos conto agora passou-se há dias. Estou eu muito bem no meu canto a arrumar a minha secção quando sinto o chão e estremecer. Aflito, olho para todos os lados e vejo um hipopótamo no início da loja a dirigir-me a mim com toda a fúria. Mais de perto apercebo-me que era uma criança de treze anos (certamente uma Carla Sofia) com “uns” quilitos a mais e cabelo comprido pelo rabo. Vem falar comigo quase a chorar desculpa, não havia aqui umas calças pretas de ganga justas? Estavam aqui… Eu não sei que raio é que a miúda fazia à língua que mais parecia o Duffy Duck a falar. Primeiramente fiquei com a sensação que era filha de feirantes e depois de ver a mãe dela percebi que não me enganara. Lá lhe mostro as calças de ganga, que entretanto tinham mudado de sítio, e ela foi experimentar o número maior. Olha também tens aqui em azul-turquesa, diz a mãe. Começo a imaginar aquela Simara Jr. vestida com aquelas calças justas e como se não bastasse em azul-turquesa. Lindo de morrer. Entretanto a cachalote entra nos provadores e como é óbvio as calças não serviam. Só oiço a criança aos berros nos provadores oh mãe as calças não me servem! Isto agora só fazem roupa para anorécticas, retorquia a mãe assim para o alto a ver se eu ouvia. Como se eu, mero empregado fosse à fábrica, provavelmente no Bangladesh, dizer para fazerem números maiores. Eu, que não perco uma boa altura para estar calado, ao assistir aquela situação de irmãs da cinderela a experimentarem o sapato de cristal, pergunto à senhora se queria que eu procurasse um outro modelo que se ajustasse mais ao corpo da “menina”. O que é que eu fui dizer. A Sra. das farturas (com certeza) vira-se para mim e diz-me vocês deviam era fazer números maiores. Coitada da miúda! Quer vestir um par de calças igual a das amigas e não pode. Também tem direito como às outras! Só porque está em fase de crescimento (para os lados) não tem de ser descriminada. Mas com aqueles trejeitos de feirantes...Lá balbuciei um pois já que me tinha apercebido que o problema de obesidade da criança não era culpa da Jessica Marisa mas sim da mãezinha dela. É que estou mesmo a imaginar aquilo em casa vulgo roullote. A gorda da filha em frente à tv a dançar Shakira a abanar as banhas como uma morsa em época de acasalamento e a mãe a dizer: Oh Manel a nossa Cátia Vanessa tem muito jeito pá dança… Vai ser uma estrela esta minha filha. Dá cá bejinho à mãe, meu amori! Tu ainda vais ser a próxima Romana!
4 comentários:
Ai! Você é tão mauzinho (hihihihi)tadita a morsa!
Realmente se pelo tivesse uns quilinhos a mais e fosse uma pessoa com "2 dedos de testa"...
Calças elásticas numa teenager balofa... Já estou a imaginar, a banha espremida pelas calças a transbordar por cima e por baixo, e a celulite bem delineadinha a dar um toque casca de laranja às calças... M-E-D-O!
ahahahah, o que eu me ri.
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