A mente de um demente!

São quase 4 da manhã e eu sem sono! Deitado na cama com uma botija nos pés... Já não estou a ficar para novo. O que me apetica mesmo agora era agarrar nos meus amigos e fazermos uma viagem até a uma ilha deserta onde o azul do mar fosse cristalino. Viver numas casas de madeira e sem ninguém à nossa volta. Dar uma festa com muito vinho à mistura regado com esta música que está no ar com muito djambé à mistura. Tudo muito Zen. Conversar, rir, descontrair. Olhar para as estrelas e dizer que coisas desparatadas. No último fim-de-semana que fui a Albufeira fiz algo do género. À noite a minha amiga Carol fumou umas picas, eu bebi demais e ficámos na praia a olhar para o céu e a dizer parvoices. Ela é tão engraçada quando está com a moca. "Olha as estrelas tão lindas, quero voar!" Frases sem nexo e no entanto tão verdadeiras. Foi libertador. Vai parecer estranho mas faz-me lembrar o "Rei Leão" quando o Simba, Timon e Pumba, olham para estrelas e naquele momento não há amanhã nem preocupações. Dançámos sem música, sem beats, sem nada. Cada um de nós imaginava a sua música e dançávamos de mãos dadas à toa, como crianças que se expressam sem bloqueios da sociedade. como verdadeiros primitivos. O vazio que sentia no cérebro devido ao vinho fazia-me perder o equilibrio e desinibia-me. Levantava os braços e sentia a neve inexistente. E sorria. se existe o Paraíse de certo que seria aquele. Deitei-me na areia fechei os olhos e fiz anjos na neve. Abri os olhos e acordei para a realidade. Conto-vos isto porque hoje dei um jantar cá em casa e entornei uma garrafa de vinho. E apeteceu-me escreve alegre. Apenas escrever o que me vem na alma. Com erros, sem bloqueios, e com muita verdade. Obrigado por me ouvirem, neste caso lerem. Carol, apesar de estarmos pouco tempos juntos, adoro-te! Mas só quando estás com a moca! e eu bebado!